O Supremo Tribunal Federal (STF) fechou uma parceria com Google, YouTube, Meta, Microsoft, TikTok e Kwai para combater a propagação de fake news.
Essas são as primeiras redes sociais a aderir ao Programa de Combate à Desinformação da corte, sendo que ele existe desde 2021 e agora tem ganhado ainda mais importância diante das próximas eleições.
Criado com a função de fazer a educação midiática, a contestação de notícias falsas e o “fortalecimento da imagem do STF”, o programa não revelou quais ações as plataformas devem desempenhar.
No termo assinado pelas empresas, elas se comprometem a “promover ações educativas e de conscientização para enfrentar os efeitos negativos provocados pela desinformação”.
Além disso, não há nenhum compromisso financeiro ou de transferência de recursos. Comentando o assunto, o presidente do STF, ministro Luiz Roberto Barroso, disse:
Espero que esse acordo seja o início de uma relação cooperativa entre a Justiça e as plataformas digitais no enfrentamento de uma das piores epidemias do nosso tempo, que é a epidemia da desinformação e a disseminação do ódio. Espero que seja uma parceria que frutifique e nos ajude a fazer um país e um mundo melhor.
Como o Brasil deve ter eleições municipais em outubro, as redes sociais também tem se movimentado para evitar problemas com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo que algumas proibiram a publicação de propaganda política.
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