A Meta atingiu novamente a marca de mais de US$ 1 trilhão de valor de mercado nesta quarta-feira (24), durante as negociações na bolsa de valores. As ações da empresa liderada por Mark Zuckerberg registraram um aumento de mais de 2%, alcançando a marca de US$ 394,25 por papel, de acordo com informações do Investor’s Business Daily.
Este marco põe a Meta de volta ao seleto grupo de empresas com valor de mercado de US$ 1 trilhão, ao lado de pesos pesados como Alphabet, Apple, Microsoft, Amazon e NVIDIA. A empresa anteriormente alcançou a marca dos trilhões em 2021, quando ainda era Facebook, mas enfrentou desafios para se manter no patamar ao longo de 2022.
Os primeiros dias de 2024 foram positivos para a Meta, com um aumento de cerca de 11% no valor de suas ações. Em contraste, o ano de 2023 foi marcado por um impressionante crescimento de 194%, contribuindo para a recuperação das perdas sofridas em 2022, quando as ações perderam 64% de seu valor.
A reviravolta para a Meta começou no final de 2022, quando a empresa implementou cortes de custos e suas vendas de publicidade começaram a se recuperar. Na sexta-feira (19), as ações da empresa se recuperaram definitivamente, fechando a US$ 384,36, embora recompras de ações anteriores tenham mantido a capitalização total abaixo do pico de 2021.
As ações da Meta também figuram na lista IBD 50 das ações de maior crescimento e na lista de líderes do serviço de ideias de ações premium IBD Leaderboard. O fundador Mark Zuckerberg está prestes a divulgar os resultados do quarto trimestre de 2023 em 1º de fevereiro.
Analistas projetam um aumento de vendas de 21% ano-a-ano, atingindo US$ 38,9 bilhões, enquanto os lucros devem aumentar impressionantes 175% anualmente, alcançando US$ 4,84 por ação. As projeções para o ano de 2024 indicam um crescimento de lucros de 67%, chegando a US$ 14,36 por ação, revertendo a queda de 37% em 2022.