Logitech G915 X LIGHTSPEED: teclado gamer de perfil baixo quase perfeito | Análise/Revisão

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Uma das novidades da Logitech para o Brasil neste final de ano foi o G915 X LIGHTSPEED, teclado gamer premium de perfil baixo mais recente da marca.”https://www.tudocelular.com/tech/noticias/n157173/logitech-teclado-gamer-bateria-longa-duracao.html”>Uma evolução do G915 originalo periférico foi anunciado prometendo trazer inúmeras melhorias em termos de bateria, construção e usabilidade, tomando como base as críticas feitas em análises da geração anterior.

O TudoCelular teve a oportunidade de testar o G915 X LIGHTSPEED e, nesta análise, contamos se os esforços da Logitech realmente acertaram os pontos fracos do modelo anterior, e se vale a pena investir o valor elevado que um pede gigante pelo acessório.

Design e construção

À primeira vista, o Logitech G915 X LIGHTSPEED parece ser idêntico ao G915 original, mas há ajustes importantes em termos de construção. Visualmente, o teclado continua extremamente fino, embarcando base de plástico e deck em alumínio escovado, além do formato 100%, com teclas numéricas. As opções de cores também foram mantidas, sendo possíveis comprá-lo em preto ou branco.

As primeiras mudanças de peso começaram nas teclas — a marca substituiu a composição de plástico ABS, menos durável, pelo PBT com injeção dupla (PBT Double-Shot). Além de conferir uma textura levemente áspera e confortável, que garante melhor fixação dos dedos, as novas teclas são mais resistentes aos óleos naturais presentes nas mãos, não devendo perder a cor e a legibilidade com o tempo.

Outro ajuste importante está no encaixe e nos switches. No modelo que testamos, temos o GL Tactile de segunda geração da Logitech, já vistas”https://www.tudocelular.com/acessorios/noticias/n227485/logitech-g515-lightspeed-teclado-tkl-perfil-baixo.html”>em modelos como o G515 TKL LIGHTSPEED. Juntos da maior estabilidade e firmeza, as pressas têm encaixe em cruz, sendo muito mais fáceis de tirar as teclas, quase eliminando os riscos de quebra presentes na geração.

Assim como ocorria no G915, há ainda uma enorme variedade de atalhos configuráveis, que foram expandidos: são nove teclas macro personalizáveis ​​no total, além de mais quatro combinações de teclas customizáveis ​​na fileira das teclas F1 ao F4 e controles dedicados de mídia com roda de volume.

Um ponto que pode incomodar alguns usuários é o posicionamento de cinco dessas teclas, colocadas no canto esquerdo do teclado. Não é incomum precisar uma delas sem querer quando a intenção de iniciar o Ctrl, por exemplo, um problema dependendo dos atalhos configurados. Apesar disso, com o uso, é possível se acostumar com essa questão.

Voltando aos destaques, o dispositivo chama atenção pela leveza — apesar de não ser ideal para transporte por conta da largura, o G915 X tem pouco mais de 1 kg, podendo ser manipulado e reposicionado na mesa sem dificuldades.

Há um último empecilho herdado da geração anterior: o layout. O padrão americano continua presente por aqui, em vez de haver o brasileiro ABNT2, que torna a digitação mais fácil. Esse não é um problema crítico, especialmente no formato 100%, mas pode afastar usuários que não se acostumaram com a organização dos teclados americanos

Configuração inicial e aplicativo

Como de costume na linha gamer da Logitech, a configuração inicial é bastante simples e rápida, bastando conectar o G915 X à porta USB e sair usando. Para quem pretende tirar melhores benefícios, a central de configurações é o app Logitech G Hub, cuja usabilidade foi boa em nossos testes.

O programa não é obrigatório, mas oferece um nível muito completo de personalização, desde o sistema de retroiluminação RGB configurável por tecla até o G-Shift, que permite incluir diferentes funções em camadas a qualquer tecla, o que pode ser de enorme ajuda para usuários que usam mais de um teclado apenas para atalhos, por exemplo.

Fora isso, há um modo de jogo personalizável, que bloqueia o funcionamento de determinadas teclas para impedir o funcionamento indesejado de algumas funções durante o jogo, como o menu do Windows. Há uma lista de bloqueios pré-definida, mas o usuário pode selecionar teclas adicionais.

Por fim, o G915 X possui memória interna, podendo salvar até 3 perfis de configuração diferentes, ponto positivo para quem costuma usar o teclado em computadores diferentes e nem sempre pode instalar o G Hub para modificar as configurações.

Desempenho

Chegando ao desempenho, o Logitech G915 X LIGHTSPEED surpreende positivamente. A evolução em comparação com o G915 é muito notável, oferecendo mais estabilidade e um feedback tátil muito mais prático e agradável. Seja a digitação ou o uso em jogos, o acessório entrega um alto nível de conforto — esse é um daqueles teclados que te fazem buscar tarefas e testes apenas para continuar escrevendo.

Para jogos, fizemos os testes com Tom Clancy’s Rainbow Six Siege e Quake II e, como esperado, o G915 X garantiu uma resposta rápida e firme. Não podemos testar a latência, o que pode ser um problema para jogadores profissionais diante da falta de configurações de taxas de polling, mas o usuário médio deve ficar satisfeito com o dispositivo.

O perfil inferior continua sendo um destaque, oferecendo a sensação de uma digitação mais rápida, agora aprimorada de forma transparente pela ativação reduzida de 1,3 mm, contra 1,5 mm do G915. Esse formato não é para todos, sendo uma boa ideia testar um teclado do tipo antes da compra, mas é melhor do que nunca para quem gosta das teclas mais baixas.

Dito tudo isso, seja por diferenças no material de construção, ou pela presença de camadas de amortecimento, o Logitech G515 TKL LIGHTSPEED entrega um pouco mais de conforto, com mais feedback e a sensação de que as teclas deslizam melhor. O G915 X é excelente, mas ao menos no quesito digitalização, o G515 tem uma leve vantagem sobre o irmão mais caro.

Outro aspecto que pode desagradar usuários mais exigentes é o ruído. Apesar de não chegar nem perto de teclados com switches “clicky”, nem de ser realmente barulhento, o ruído gerado pelo G915 X é evidente. Além disso, as pessoas mais sensíveis notarão uma separação de som da mola ao digitar, o que pode causar incômodos.

Por fim, alguns recursos mais avançados, como taxas de polling ajustáveis ​​(o número de vezes que uma informação é enviada ao computador, que afeta a latência), switches removíveis e Rapid Trigger (ponto de restauro configurável para permitir o pressionamento repetido mais rápido das teclas) não estão presentes, questão que também foi vista no G515.

Considerando que apenas concorrentes custam de R$ 700 a R$ 1.000 a mais, e que possuem tecnologias como switches de ativação magnética ou que sacrificam o formato 100% por construções mais compactas apresentam funções como essas, há como entender as ausências.

Bateria

A bateria certamente é um dos pontos fortes do G915 X. É preciso ter em mente que os números variam de acordo com o que o usuário faz e as configurações aplicadas no teclado, mas ao menos em nossos testes, o teclado premium de perfil baixo da Logitech foi extremamente bem.

Mesmo com retroiluminação ativa e brilho configurado a 100%, além de pelo menos oito horas diárias de uso intenso na conexão LIGHTSPEED, o acessório atingiu quase 18 dias de uso. Nenhuma alteração foi feita no app G Hub, que já aplica algumas formas de economia de bateria, como a redução do brilho após 5 minutos de atividade, portanto mexer nesse ponto tem potencial de reduzir a autonomia.

Ainda assim, é seguro dizer que há boa margem de manobra aqui caso seja necessário aplicar configurações mais agressivas de iluminação, desativar os recursos de economia de energia, ou até adotar uma estratégia mais econômica para garantir dias extras de uso.

A recarga é feita via porta USB-C e, felizmente, é possível utilizar o teclado normalmente durante o carregamento, algo que nem sempre é garantido. Também há como usá-lo conectado por fio, outro recurso que nem todos os teclados premium oferecem.

Considerações finais

O Logitech G915 X LIGHTSPEED é uma grande evolução em comparação ao G915 original e cumpre as promessas ao entregar um pacote que mantém as qualidades do antecessor, enquanto corrige quase todos os pontos problemáticos da geração anterior.

Graças aos switches aprimorados, a digitação é muito mais confortável, enquanto o uso de teclas de PBT Double-Shot não proporciona apenas um toque mais agradável, como também entrega mais durabilidade. Além de tudo isso, a bateria é excepcional, entregando com bastante tranquilidade mais de 15 dias de uso intenso.

Nem tudo é perfeito — o posicionamento das macros pode causar confusão para alguns usuários, enquanto os botões de mídia e conexão ainda puderam empregar um mecanismo mais firme, apesar de terem sido melhorados.

A Logitech também poderia dar uma atenção especial para o layout e utilizar o padrão ABNT2 brasileiro, bem como implementar alguns ajustes para reduzir o ruído e melhorar o feedback, aprimorando as camadas de amortecimento.

Mesmo assim, o G915 X é uma excelente escolha e certamente uma boa compra para quem quer a combinação de longa bateria, ampla customização, controles de mídia, formato 100% e perfil baixo em um único teclado, um conjunto que continua sendo incomum de ser encontrado no Brasil por um preço razoável, com garantia e sem sacrifícios exagerados.

Por falar no preço, o Logitech G915 X LIGHTSPEED tem preço sugerido de R$ 1.499,90, preço salgado que o coloca para bater de frente com algumas robustas tradicionais, mas que é menos agressivo frente a concorrentes diretos, que podem ser até R $ 1.000 mais caros.

O importante é analisar seu uso e quanto você está disposto a pagar. Dependendo de quanto você precisa do formato 100% ou de um modelo de perfil baixo, por exemplo, opções como o G915 X TKL, o próprio G515 TKL — que oferece ainda mais conforto — ou mesmo teclados premium de perfil tradicional podem ser mais interessantes.

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