O governo quer lançar até o fim deste mês um aplicativo e um site onde o usuário poderá cadastrar previamente seu celular para que, em caso de furto ou roubo, pessoas de confiança consigam bloquear o aparelho remotamente.
A inciativa está sendo liderada pelo Ministério da Justiça e pela Febraban, sendo que ela também pode contar com a ajuda do Google e da Meta para permitir o bloqueio do sistema operacional Android e das redes sociais.
Segundo o secretário-executivo do ministério, Ricardo Cappelli, ao permitir que um parente ou pessoa de confiança possa bloquear o celular remotamente, a iniciativa minimiza os danos provocados ao dono do smartphone.
Lá [na plataforma], o usuário cadastra duas pessoas de confiança que seriam acionadas em caso de roubo ou furto. A pessoa autorizada vai poder entrar e bloquear o aparelho
A inciativa do governo também busca centralizar o bloqueio do aparelho, uma vez que atualmente o usuário precisa entrar em contato com a operadora e cada banco individualmente.
Ao fazer esse bloqueio remoto, a operadora e todos os bancos serão comunicados ao mesmo tempo, diminuindo os riscos ao usuário.
Para Cappelli, a medida deve reduzir bruscamente o roubo de celulares no Brasil sem confronto ou violência.
Você desestimula o roubo. O ladrão não vai ter acesso nem aos apps e o aparelho vai valer R$ 10. Se o Google entrar, vai apagar o sistema operacional Android. Aí vira um pedaço de metal.
Por enquanto, não há uma data exata para que a plataforma seja lançada, mas a expectativa do governo é de apresentar algo em breve.
Em outra frente, o governo também tem conversado com marketplaces em busca de soluções que impeçam a revenda de aparelhos roubados.
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