Mohammad Moniruzzaman está no centro de uma polêmica após alegações de que ele, sem querer, exibiu um código-fonte que teria roubado de um ex-empregador durante uma videoconferência no Microsoft Teams com sua nova empresa, a NVIDIA. A Valeo, empresa de tecnologia automotiva onde Moniruzzaman trabalhava, entrou com um processo contra a NVIDIA, acusando a empresa conhecidas por suas GPUs de se beneficiar desses supostos segredos comerciais roubados.
A Valeo afirma que Moniruzzaman baixou, sem autorização, todo o código-fonte dos sistemas avançados de assistência ao estacionamento e direção da empresa em 2021, antes de se juntar à NVIDIA em agosto do mesmo ano.
A descoberta do suposto roubo ocorreu em março do ano seguinte, durante uma reunião por videoconferência entre funcionários das duas empresas, que estavam colaborando em um projeto conjunto de assistência ao estacionamento para um fabricante de peças automotivas não especificado.
Durante a chamada, Moniruzzaman compartilhou sua tela, revelando acidentalmente um arquivo de código fonte da Valeo. O caminho do arquivo ainda exibia claramente “ValeoDocs”.
Empregados da Valeo tiraram capturas de tela antes que Moniruzzaman pudesse corrigir o erro. A ação legal alega que a polícia alemã encontrou documentação da Valeo e hardware em casa de Moniruzzaman durante uma busca, e que os documentos da Valeo foram descobertos em seu computador Nvidia quando apreendido.
Embora Moniruzzaman tenha admitido o roubo à polícia alemã e tenha sido condenado por violação de segredos comerciais, a Nvidia alega não ter interesse no código roubado. A Valeo alega que a outra firma se beneficiou economicamente, economizando milhões em desenvolvimento.
A disputa destaca a dificuldade de remover completamente o código se ele foi incorporado ao banco de dados da NVIDIA após edições e revisões extensas por outros funcionários.
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