Amazon quer deixar a sua Alexa mais inteligente…e ao mesmo tempo, mais cara

A Amazon pode ser a próxima grande competidora a afrontar o ChatGPT e o Google Gemini. Segundo fontes ouvidas pela CNBC, a empresa fundada por Jeff Bezos está se preparando para lançar uma versão mais inteligente da assistente virtual Alexa – uma que use da inteligência artificial (IA) generativa para interagir com seus usuários.

O problema: tudo indica que a Amazon vá disponibilizar a novidade por meio de um plano de assinatura.

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Já sabemos que essa foi a primeira coisa que você pensou, então vamos já informar o leitor aqui: não, o novo plano não seria atrelado ao Amazon Prime, que hoje contempla música, games, filmes, séries e entrega de encomendas. A ideia é que essa “Super Alexa” seja um produto separado – logo, ela deve ser uma assinatura à parte.

A Alexa foi originalmente lançada em novembro de 2014 e, de lá para cá, a ferramenta ganhou imensa popularidade, afrontando a Siri (Apple) e o Google Assistente (Google) com um modelo de negócios que a fez entrar em praticamente todos os cômodos da sua casa por meio de dispositivos hiperconectados.

No entanto, assim como a Apple está (teoricamente) estudando implementar a IA em suas aplicações e o Google Assistente está aos poucos sendo substituído pelo Gemini, faz sentido que a ferramenta decenária da Amazon também passe por uma reformulação. Convenhamos, por mais avançada que seja, a Alexa não consegue resolver complexidades e, hoje, é limitada a interações pré-programadas, como ordens para anotar compromissos em um calendário ou abrir aplicativos de streaming de música.

Apesar das fontes da CNBC pedirem pelo anonimato em vista de estarem próximas do desenvolvimento do projeto, a novidade não é tão inesperada assim: o antigo vice presidente sênior de dispositivos e serviços da Amazon, David Limp, já havia considerado a ideia de uma “Alexa mais robusta” a ser paga pelo usuário desde pelo menos outubro do ano passado. E antes disso, a própria Amazon admitiu trabalhar em uma versão da assistente para concorrer com o ChatGPT.

Limp deixou a Amazon para assumir o cargo de CEO da Blue Origin, a empresa de projetos espaciais de Jeff Bezos, mas o projeto, aparentemente, continua a todo vapor dentro do grupo multifacetado norte-americano.

Obviamente, a Amazon não comentou as informações divulgadas.

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