Empresário quer retratação de Tarcísio, Bolsonaro, Malafaia e Eduardo e propostas incorporadas; reafirma que disputará o planalto em 2026
Candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo no 1º turno, Pablo Marçal (PRTB) disse nesta 3ª feira (8.out.2024) que seu apoio a Ricardo Nunes (MDB) no 2º turno está condicionado a um pedido de desculpas e à incorporação de suas propostas para a educação.
O empresário também disse que quer uma retratação pública do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do pastor Silas Malafaia pelas reiteradas críticas a ele durante a campanha eleitoral paulista.
“Eu não vou apoiar Ricardo Nunes. Se você me vir apoiando, é porque aconteceu um milagre: Malafaia, Eduardo, Bolsonaro, Tarcísio e Nunes pedindo desculpa. […] Caso esse milagre aconteça –que eu tenho certeza que o ego não vai deixar–, ele vai ter que assinar uma lista de compromissos com escola olímpica, educação financeira nas escolas, empresarização”, afirmou em uma palestra em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.
Relembre críticas dos 4 ao empresário:
- Eduardo chama Marçal de “arregão” por desmarcar entrevista
- Marçal é um psicopata manipulador, diz Malafaia
- Fraude de Marçal será comprovada “com facilidade”, diz Tarcísio
Marçal afirmou que recebeu uma ligação do governador de São Paulo pedindo seu apoio a Ricardo Nunes. O atual prefeito já negou que aceitará o apoio do empresário.
O 2º turno será disputado entre o atual prefeito, Ricardo Nunes, que teve 29,48% dos votos válidos no 1º turno, e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), que teve 29,07%. Marçal ficou bem perto, com 28,14%.
PLANALTO EM 2026
Marçal voltou a reafirmar que concorrerá à Presidência em 2026. Disse que terá 40 anos quando assumir o cargo e que não será o presidente mais novo da história por poucos meses, em referência a Fernando Collor, que assumiu o Executivo em 1990 com a mesma idade.
Em entrevista ao podcast PodSonhar, do Poder360, Marçal disse em 27 de setembro ter uma proposta ambiciosa caso chegue à Presidência: transferir a capital de Brasília para o Maranhão.
“Vou contar para vocês aqui pela 1ª vez para onde vai a capital do Brasil se eu virar presidente: vai para o Maranhão. Já foi no Rio de Janeiro. Um cara conseguiu levar para o Brasil central, criou um eixo de desenvolvimento, o Brasil era só costeiro. O Juscelino Kubitschek construiu aquela cidade em 1.000 dias e agora chegou a hora da gente recuperar o Nordeste”, disse.