Cerca de 70% dos casos de vaginose bacteriana cursam com recorrência em nove meses, o que aumenta o risco de aquisição e transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (IST), incluindo o HIV, e o risco de doença inflamatória pélvica. Assim, é importante o cuidado ao realizar procedimentos ginecológicos invasivos, como a inserção de DIU, histeroscopia e histerectomia pelo risco de DIP e outras complicações.
Geralmente, a vaginose bacteriana ocorre com mais frequência em mulheres com predomínio de comunidades vaginais tipo 3 e 4 ou em situações em que há redução importante dos lactobacilos, havendo um predomínio de Gardnerella vaginalis que vai produzir ácidos orgânicos estimulando ainda mais a proliferação de outros anaeróbios. Já o odor de “peixe podre”, se dá pela produção de aminas que volatizam.
Neste episódio, Caroline Oliveira, ginecologista e conteudista do Whitebook, fala sobre essa causa mais prevalente de corrimento vaginal e aborda também sobre as possíveis complicações infecciosas e obstétricas associadas à infecção, que não pode ser considerada uma IST.
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Autor
Equipe de Jornalistas da Afya.