PIB foi puxado por investimentos de Lula, não pelo agro, diz ministro

Rui Costa (Casa Civil) declarou que, em função das secas, o setor deixou de movimentar a taxa de expansão da economia

Rui Costa (foto)

A fala do chefe de Rui Costa (foto) foi durante abertura do seminário “A realidade brasileira e desafios do PT

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Reprodução/YouTube @ptbrasil – 5.dez.2024




Evellyn Paola

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta 5ª feira (5.dez.2024) que o avanço do PIB (Produto Interno Bruno) em 2024 foi impulsionado pelos investimentos do governo federal e políticas públicas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e não pelo agronegócio, como no ano passado.

“Para quem dizia que o Brasil ia crescer 1% no ano que vem, no ano passado cresceu 3,3%, puxado pelo agronegócio. Em dezembro, as agências do mercado foram forçadas a publicar que o Brasil pode crescer 3,5% esse ano, não mais puxado pelo agronegócio, que, em função das chuvas e das secas, decresceu. Quem puxou o crescimento este ano foi o investimento. No 3º trimestre, bateu 17% do PIB”, declarou.

A fala do chefe da Casa Civil foi durante abertura do seminário “A realidade brasileira e desafios do PT”, organizado pelo partido e pela FPA (Fundação Perseu Abramo), no CICB (Centro Internacional de Convenções do Brasil), em Brasília.

O PIB do Brasil cresceu 0,9% no 3º trimestre em comparação com o 2º trimestre. A taxa de expansão foi inferior à registrada no trimestre anterior, quando a economia brasileira avançou 1,4%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

“Esse ano, dadas circunstâncias climáticas, o agro recuou e quem puxou foi o investimento, foi a indústria. Foi o investimento que, portanto, tem repercussão no longo prazo, que são investimentos estruturantes”, disse a jornalistas.

Estudo divulgado pelo IBGE nesta 5ª feira (5.dez) mostrou que o resultado da taxa de expansão no Brasil foi influenciado pelos setores de Serviços e Indústria, com destaque para os pequenos negócios.

Os setores de Serviços e Indústria se destacaram pelo crescimento, de 4,1% e 3,6% respectivamente, enquanto Construção registrou a maior queda, com -1,7%. A área que mais se destacou foi de Informação e Comunicação, que registrou um aumento de 2,1%. Outras atividades de serviços alcançaram alta de 1,7%.

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