Chiquinho Brazão elogia Marielle e diz que tinha boa relação com ela

Deputado está preso, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora, e dá depoimento ao STF nesta 2ª feira

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) durante depoimento ao STF nesta 2ª feira (21.out.2024) | Reprodução/videoconferência - 21.out.2024

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) durante depoimento ao STF nesta 2ª feira (21.out.2024)

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Reprodução/videoconferência – 21.out.2024




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O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) elogiou Marielle Franco (Psol) nesta 2ª feira (21.out.2024) e voltou a dizer que tinha uma boa relação com a ex-vereadora do Rio de Janeiro, assassinada em março de 2018.

Brazão é acusado de ser um dos mandantes do crime. Porém, afirmou que tinha uma relação “muito boa” com Marielle e que a então vereadora tinha um “futuro brilhante”.

“É uma maldade o que fizeram. [A Marielle] tinha um futuro brilhante, sem dúvida nenhuma”, declarou Brazão em depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta 2ª feira (21.out), por videoconferência. O deputado está preso e é réu no Tribunal pelo crime.

Além de elogiar a vereadora, Brazão também voltou a dizer que ambos tinham boa relação, inclusive no período em que foram colegas na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Segundo ele, ambos lidavam um com o outro “sem qualquer problema”. Ele diz que isso se estendia, igualmente, a “qualquer vereador de esquerda”.

Em outras oportunidades, Brazão já havia falado sobre sua relação com Marielle, argumentando que, por se darem bem, ele não teria qualquer motivo para mandar matá-la.

Chiquinho é o 1º réu a ser ouvido pelo STF na ação. Ele chorou ao falar sobre seus familiares. Os depoimentos devem durar até 6ª feira (25.out).

Brazão está preso desde 24 de março e se tornou réu no STF em junho deste ano, quando, por unanimidade, a 1ª Turma do Supremo aceitou uma denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República).

Além de Chiquinho, também se tornaram réus na mesma ação o conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) Domingos Brazão (irmão de Chiquinho), o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, o ex-assessor de Domingos, Robson Calixto da Fonseca, e Ronald Alves, conhecido como major Ronald.

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