A reciclagem de pilhas e baterias portáveis tem vindo a aumentar ao longo dos anos, em Portugal, uma tendência muito positiva para o ambiente. Em 2023, o Electrão recolheu e enviou para reciclagem 335 toneladas de pilhas e baterias portáveis usadas, um aumento de 19% face a 2022.
Em 2022, tinham sido recolhidas 281 toneladas de pilhas e baterias portáveis, que são normalmente usadas em comandos, brinquedos, telemóveis e portáteis.
O número de baterias e pilhas a serem enviadas para reciclagem aumenta exponencialmente se incluirmos baterias industriais. Em 2023, foram recolhidas 891 toneladas, mais 145% do que em 2022, com 363 toneladas.
Esta evolução, refere o Electrão, está diretamente ligada ao aumento do número de pontos de recolha. Em 2023, foram criados mais 1060 do que em 2022, chegando assim aos 7212 locais onde é possível colocar pilhas e baterias usadas.
Além disso, houve também colaboração com municípios, comerciantes, empresas, instituições e operadores de gestão de resíduos.
Apesar do valor bastante positivo, as quantidades recolhidas estão muito aquém do que deveriam ser. Em média, foram recolhidas cerca de 100 gramas por pessoa (pouco mais de duas pilhas). O Electrão refere que a quantidade disponível para recolha é muito superior e que muitas das pilhas e baterias estão a ser colocadas no lixo indiferenciado erradamente.
As pilhas e baterias têm substâncias nocivas que poluem o solo e a água. Além disso, perdem-se materiais que poderiam ser reutilizados.
Neste momento, o Electrão tem várias campanhas para incentivar as pessoas a entregarem os seus produtos elétricos estragados, entre elas o Quartel Electrão, Escola Electrão e Escuteiros Electrão. A associação conta ainda com o serviço de recolha porta-a-porta para grande eletrodoméstico que já está disponível em seis municípios da Área Metropolitana de Lisboa e que deverá a chegar a mais seis este ano.