O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), subiu, esta semana, 0,2% para a gasolina e desceu 1,2% para o gasóleo, segundo um relatório ontem (dia 6 de novembro) divulgado.
No documento, o regulador indicou que o preço eficiente “registou uma atualização, face à semana passada, de +0,2%, para a gasolina e de -1,2% para o gasóleo, tendo em conta os seguintes aspetos a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em +0,5% e do gasóleo simples em -2,3%”.
Assim, para a semana de 06 a 12 de novembro, “o preço eficiente antes de impostos é de 0,843 euros/litro para a gasolina 95 simples e de 0,955 euros/litro para o gasóleo simples”, sendo que após impostos, o preço fica nos 1,748 euros/litro, para a gasolina 95 simples, e nos 1,720 euros/litro para o gasóleo simples.
Segundo a ERSE, relativamente à semana anterior verificou-se que “a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 7,6 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 3,2 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples”.
Em termos percentuais, disse o regulador, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 4,2% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 1,8% acima deste preço.
Por fim, no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), “a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de +1,2% e de -2,5%, respetivamente”.
Em termos absolutos, as estimativas situam-se, disse a ERSE, para a gasolina 95 simples, em +2,2 cêntimos/litro acima, e para o gasóleo simples, em -4,2 cêntimos/litro abaixo, dos respetivos preços eficientes.
O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.