O Porto bateu um novo recorde ambiental. Em 2023, o município do norte do país teve uma taxa de reciclagem de 43%, um novo máximo.
No ano passado, cada portuense separou em médio 78 quilos de resíduos de embalagens, mais 18 do que o objetivo estabelecido para 2023 pela cidade. Isto permitiu que se atingisse uma taxa de preparação para a reciclagem de 43%, acima dos 31% estabelecidos como meta nacional, refere a autarquia em comunicado enviado à Lusa.
De acordo com a câmara, desta forma foi possível evitar a emissão de cerca de 17 mil toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera.
De acordo com a autarquia, um dos fatores determinantes para estes resultados foi o aumento significativo da recolha seletiva, com mais 2050 toneladas recolhidas, um crescimento de 5,8% face a 2022.
Também a recolha dos vidros aumentou, sendo que em 2023 foram recolhidas 7210 toneladas, mais 4,6% face a 2022. Já a recolha de papel e de embalagens registou aumentos na casa dos 7% e 10%, respetivamente.
No que diz respeito aos resíduos orgânicos, em 2023, foram recolhidas mais de 10 mil toneladas, com um crescimento de 5,7% face a 2022, e no que respeita apenas aos utilizadores domésticos, que inclui o sistema de porta a porta e sistema de proximidade, foram recolhidas mais de 1516 toneladas.
O correto encaminhamento e valorização dos resíduos permitiu manter o Porto como uma cidade “Aterro 0”, em linha com os objetivos da neutralidade carbónica da cidade até 2030, preconizados pelo Pacto do Porto para o Clima, iniciativa cuja gestão e operacionalização está a cargo da empresa municipal Porto Ambiente.