«Penso que reconhecemos que o futebol em Portugal está muito melhor»

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Pedro Proença faz balanço da conferência Thinking Football e pede abordagem «positiva»

Pedro Proença no parlamento (ANTÓNIO COTRIM/LUSA)

Pedro Proença faz balanço da conferência Thinking Football e pede abordagem «positiva»

Pedro Proença faz um balanço positivo da conferência Thinking Football, evento promovido pela Liga de clubes que terminou neste sábado, defendendo de caminho que o futebol português tem evoluído para melhor.

«É um evento único em Portugal, onde se pensa o futebol. Temos os maiores clubes, quer nacionais, quer internacionais, presidentes de Liga internacionais. Pensámos aquele que é o modelo de negócio e o que será o futebol em Portugal. Partilhámos o plano estratégico da LPFP para o próximo quadriénio, portanto saímos daqui muitíssimo satisfeitos», disse o presidente da Liga no encerramento da cimeira, citado pela Lusa.

O dirigente pediu ainda que se coloque o foco nos aspetos positivos, quando confrontado com as críticas recentes de Cristiano Ronaldo, que falou em «circo» para caracterizar o momento do futebol português.

«Penso que reconhecemos que o futebol em Portugal está muito melhor. Hoje, dentro da LPFP, discutem-se os seus verdadeiros assuntos, portanto é sempre com esse objetivo que concluímos uma jornada destas. Falar da mesquinhez, não, falarei sempre do futebol positivo e aquilo que aporta numa dimensão positiva. Não contem comigo», afirmou Pedro Proença: «Há muita coisa a melhorar, claro que sim, mas temos um futebol muito melhor que o de ontem. São dores de crescimento e estamos a trabalhar.»

«Sou um insatisfeito e vim para este terceiro e último mandato porque o trabalho não está completo. Estou insatisfeito porque os direitos televisivos ainda não estão centralizados, porque gostava que os estádios tivessem mais famílias. Mas também acredito que existe uma geração que vê o futebol de forma positiva. Não é positiva de irresponsável, mas porque o futebol português tem uma margem de progressão. Jogadores, treinadores, media, todos temos de puxar para esse lado», disse ainda o presidente da Liga.

Falando do que falta fazer, o dirigente falou sobre a dificuldade dos clubes portugueses em reter os jogadores que formam, acreditando que a centralização de direitos televisivos ajudará nesse caminho. «Esse é um problema, a capacidade que nós temos de ter para reter o nosso talento, que criamos nas nossas academias, temos vindo a alertar», disse, defendendo que isso depende «da centralização dos direitos e toda uma panóplia de assuntos» debatidos na cimeira.


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