Eu sei que todos querem ouvir falar (e muito bem) de Lamine Yamal, mas este Europeu, e apenas em consequência da lesão de um outro craque, sobressaiu-se um craque: Dani Olmo. Formado em Barcelona, mas sem nunca ter jogado na La Liga, Olmo destacou-se na Croácia, onde foi por inúmeras vezes associado a clubes como Benfica e Barcelona. O RB Leipzig, da Bundesliga, foi o seu destino e é num campeonato de constantes momentos de contra-ataques e ataques rápidos que este espanhol tenta mostrar o seu futebol.
Como? Enquanto “10”. Sim, a posição que está em extinção. Ou será que não?
Todos os jogadores necessitam de estar constantemente a evoluir e as próprias funções de uma posição evoluíram ao longo da modernização do futebol. Com o 4-3-3 e o 4-4-2, o espaço para o número 10 é cada vez mais reduzido, principalmente porque não é oferecida a ausência de processo defensivo para ser compensado em momentos ofensivos onde é exigida maior criatividade.
Pedri desempenhou muito bem a posição até à sua lesão, mas Dani Olmo foi o melhor nos jogos que disputou. Facilidade de receção orientada, relação com bola em espaços curtos, a forma como se liga com os eus colegas, a tomada de decisão e ainda os pormenores técnicos de 1vs1 fazem dele um dos jogadores mais apetecíveis para esta posição. Está em “ponto rebuçado”.
Se algumas pessoas não acreditavam no poder da posição “10”, esta Espanha e principalmente este Dani Olmo vieram nos mostrar que a mesma ainda está viva e pode estar no epicentro do sucesso.
**Golo de Dani Olmo frente à França**
Tivemos o Bayern de Flick, o Benfica de Bruno Lage com João Félix e, muito em breves acredito que voltaremos a ver um 10 com Flick em Barcelona. A principal dúvida é se é Pedri, João Félix ou, num cenário mais complicado, Dani Olmo.
Parabéns a seleção espanhol, a Dani Olmo e ao reforço da posição 10.
Saiba mais sobre o livro ‘Rogerball – O Benfica de Schmidt’, de Rafael Pacheco, aqui!
Rogerball – O Benfica de Schmidtcréditos: Rogerball – O Benfica de Schmidt[/caption]
