O empate com o Red Bull Bragantino, na última terça-feira (28), atiçou a revolta de parte da torcida do Palmeiras, que criticou o time e, principalmente, o diretor de futebol do clube, Anderson Barros, que teve sua demissão pedida nas arquibancadas do Allianz Parque,
Mas a saída do dirigente sequer passa pela cabeça da presidente Leila Pereira. A mandatária tem resistido a diversas pressões para demitir o dirigente, segundo André Hernan, no Uol Esporte, mas descarta qualquer mudança na condução do departamento de futebol para o momento.
Para Leila, as críticas feitas a Barros vindas da torcida seriam ‘desproporcionais’ e ‘injustas’. O diretor de futebol conta com respaldo tanto da presidente como do técnico Abel Ferreira, principalmente por ser visto como um ‘mentor’ da equipe que tem, desde a chegada do treinador, tido um ciclo de sucesso e conquista e títulos,
Revolta da torcida
A principal reclamação da torcida, contudo, tem a ver com a política de contratações do Palmeiras com o futebol sob a condução de Anderson Barros. Os problemas que o time tem enfrentado para contratar atletas, apesar de ter, para esta temporada, acertado as chegadas de Paulinho, Facundo Torres e Emiliano Martínez, tem irritado parte dos torcedores.
Como parte dos protestos vem da Mancha Alviverde, principal organizada palmeirense e hoje rompida com a atual diretoria, Leila veria um ‘viés político’ mas manifestações da organizada. E isto deixaria ainda mais forte o apoio da presidente ao diretor de futebol e a permanência deste no departamento.
Ainda que o empate com o Bragantino não atrapalhe a vida do Palmeiras no Paulistão, o Verdão poderá ver mais pressão caso os reforços desejados não cheguem e o time ainda tenha problemas em suas partidas na temporada.