O FC Porto emitiu ao final da manhã desta terça-feira um comunicado com cinco pontos no qual aborda os acontecimentos que, na noite de segunda-feira, levaram à suspensão e adiamento da Assembleia Geral extraordinária do clube
Os dragões começam por destacar o elevado número de sócios que marcaram presença (o que levou mesmo à mudança de ‘palco’ da referida Assembleia), reconhecendo depois que os desacatos e agressões verificadas durante o desenrolar dos trabalhos mancham a história do clube
Leia o comunicado do FC Porto:
“Sobre os acontecimentos que marcaram a Assembleia-Geral do FC Porto realizada ontem, a direção do clube tem a comunicar:
1. Participou nesta assembleia uma quantidade de associados muito superior ao habitual, o que é um sinal de vitalidade do FC Porto e da sua dimensão associativa que cumpre assinalar como muito positivo.
2. A reunião começou com uma intervenção do presidente do FC Porto em que, ao anunciar o seu próprio voto de reprovação de alguns artigos da proposta de estatutos, se indiciou que a noite poderia ficar marcada por um debate franco e aberto da proposta que estava a ser apreciada.
3. Os desacatos entre associados, incluindo agressões físicas, que se geraram durante a intervenção de um membro da comissão de revisão dos estatutos e depois da participação de um associado são condenáveis e mancham uma história centenária de cultura democrática.
4. A direção do FC Porto recorrerá aos meios que tem ao seu alcance para identificar os responsáveis por agressões físicas e mobilizará os restantes órgãos sociais tendo em vista a abertura de processos disciplinares.
5. A direção do FC Porto desenvolverá todos os esforços para auxiliar a mesa da Assembleia-Geral a garantir máximas condições de segurança na reunião da próxima segunda-feira.
A direção do FC Porto apela a que os associados voltem à Assembleia-Geral de 20 de novembro, convicta de que, ao contrário do que aconteceu ontem, todos saberão estar à altura do momento e dignificar o FC Porto.”