Um estudo recente realizado pela AEG, intitulado The Truth about Laundry 2024, revela dados interessantes sobre os hábitos de lavagem de roupa dos portugueses e como esses hábitos afetam a durabilidade das peças. A investigação, que envolveu 14 mil participantes de 14 países europeus, incluindo Portugal, mostra que 95% dos portugueses acredita que a forma como a roupa é lavada tem um impacto direto na sua durabilidade.
As lavagens a temperaturas mais altas e ciclos mais longos podem contribuir para o desgaste precoce das roupas. Em comunicado, a marca sublinha que lavar a roupa a temperaturas mais baixas e com ciclos mais curtos pode prolongar a vida útil das peças em até 50%. Por exemplo, uma t-shirt de algodão lavada a 30°C durante 59 minutos tem uma durabilidade 50% superior em comparação com a mesma peça lavada a 40°C durante 120 minutos. O mesmo se aplica a outros tecidos comuns, como calças de ganga.
Esta conclusão é reforçada pela crença popular: 69% dos portugueses acredita que lavar a roupa a temperaturas mais baixas ajuda a prolongar a sua durabilidade. No entanto, muitos ainda têm dúvidas sobre a eficácia desta prática, sendo que 39% das pessoas considera que as nódoas não seriam removidas a temperaturas mais baixas.
Maioria dos portugueses sente-se ‘culpado’ a lavar a roupa
A preocupação com a sustentabilidade está a aumentar: 59% dos portugueses admitem que se sentem frequentemente culpados pelo impacto ambiental da lavagem da roupa. A escolha por programas de lavagem mais suaves pode, assim, não só preservar as roupas por mais tempo, mas também contribuir para a redução do consumo de energia e do impacto ambiental.
Em termos de comportamento, 66% dos inquiridos concordam que um ciclo de lavagem mais curto a 30ºC é tão eficaz quanto um ciclo mais longo a 40ºC. A mudança para lavagens a temperaturas mais baixas está também ligada a uma maior preocupação com a poupança de dinheiro (49%) e a durabilidade das roupas (48%).