Mas o fundo do poço veio em 2023, quando Porsche e Land Rover ficaram à frente da Mercedes-Benz. A marca apareceu, portanto, no sexto lugar. É claro que há outras premium, como Lexus e Jaguar. Mas, considerando aquelas que são tradicionalmente mais relevantes no segmento de luxo, a alemã se tornou a “lanterna” (última colocada).
A Mercedes-Benz poderia alegar que as 4.041 unidades emplacados em 2023 estavam na meta, usando uma estratégia de vender menos por mais. A realidade, porém, é que, se fosse assim, a marca não teria passado, discretamente, por uma grande mudança em 2024. A boa notícia: já está colhendo os frutos desse novo posicionamento.
Nova estratégia de preços
A Mercedes-Benz está aproveitando mudanças aplicadas em seus modelos na linha 2025 para, discretamente, adequar os preços de tabela à realidade. Porque eles estavam irreais (leia mais abaixo). O mais recente movimento é o do GLB 2025, que recebeu novo motor. O 2.0 de 190 cv substitui o 1.3 de 163 cv.
Com a alteração, o produto ficou mais atraente e, ainda assim, R$ 5 mil mais em conta (na tabela de outubro, comparando-se à de setembro). Agora, o GLB parte de R$ 369.900. Utilitário-esportivo de entrada da marca, o GLA, que antes era apenas AMG Line, ganhou em julho versão Progressive, de entrada, por R$ 339.900.
Com isso, agora traz mais competitividade diante do principal nome da categoria, o BMW X1 – que tem tabela entre R$ 299.950 e R$ 368.950. Mas essas alterações são leves se comparadas à grande redução de preços aplicadas aos modelos mais caros da marca. Um dos principais exemplos é o Classe E.