Desde a publicação de que o país permitiria a entrada de plataformas de aposta assinada por Michel Temer em 2018, temos observado a invasão de sites de aposta no Brasil, o que inclui desde apostas esportivas (as chamadas bets) até plataformas de slot game (com destaque especial para as variantes do jogo do tigrinho) e crash games, como do aviãozinho.
Com a regulamentação criada recentemente, o governo iniciou o cadastramento de empresas interessadas em operar no país de maneira oficial com regras claras que incluem a operação em território nacional, cadastro no Ministério da Fazenda e mais, com promessa de bloqueio das que plataformas que não realizarem o cadastramento.
Para acompanhar o movimento em questão, o Google divulgou na última sexta-feira (27) a mais recente atualização na sua política de publicidade, passando a incluir a exigência de registro no Ministério em caso de sites de aposta, antes de permitir os anúncios vinculados a elas.
Ainda segundo o Google, a nova política para apostas esportivas online ou jogos de azar online começam a valer a partir de amanhã, 30, em todo o território nacional.
“Para veicular anúncios de serviços de apostas esportivas online ou jogos de azar online após 30 de setembro de 2024, os anunciantes devem demonstrar que solicitaram autorização do Ministério da Fazenda do Brasil para operar esses serviços”
Com isso, o gigante das buscas avança como primeira big tech a criar alguma dificuldade no uso do Google Ads como impulsionador para plataformas irregulares de apostas, algo que pode ser ou não acompanhado por outras beneficiadas pelo dinheiro da publicidade como a Meta (dona do Facebook, Instagram e Threads), X/Twitter e mais.