A mais nova atualização do Steam fez um movimento completamente inesperado, pois a plataforma está removendo a cláusula de arbitragem forçada de seu contrato de assinatura. Basicamente, os usuários agora podem tomar medidas legais contra a Valve diretamente em um tribunal.
O novo acordo de assinante do Steam, lançado nesta última quinta-feira, diz que “agora prevê que quaisquer disputas devem seguir para o tribunal em vez de arbitragem”. Anteriormente, os usuários não poderiam abrir processos contra a empresa, pois o contrato faz com que a pessoa renuncie ao direito de um julgamento em tribunal.
Normalmente, a política de arbitragem forçada é adotada nos termos de contrato de usuário de diversas empresas, então a Valve simplesmente desistir do dela, do absoluto nada, deixa qualquer um confuso, mas mostra que a empresa está indo na contramão jurídica de diversos outros do mercado.
A arbitragem é normalmente escolhida por ser um método de resolução de problemas mais rápidos, pois junta os envolvidos e uma terceira parte que é imparcial. Contudo, apesar de ser mais rápido, ele pode não ser o ideal, pois o árbitro em questão não precisa considerar a lei em sua decisão final.
Como dito anteriormente, muitas empresas usam e, geralmente, o usuário nem ao menos sabe disso ou se interessa em ler. Um bom exemplo de política de arbitragem aconteceu com a Disney, quando a empresa tentou se esquivar de uma ação de homicídio culposo.
Uma mulher morreu devido a uma reação alérgica em um dos resorts Walt Disney World. Segundo a empresa, o viúve não poderia entrar com um processo em tribunal, pois “concordou” com uma política de arbitragem forçada presente no Disney Plus. Embora tenha removido, não foi dito o motivo. Aproveite e confira mais notícias da Valve.
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