Ruben Amorim estreou-se pelo Sporting a oito de março de 2020, diante do Aves (predecessor do AVS, depois da cisão entre clube e SAD), com uma vitoria por 2-0. O encontro foi realizado em Alvalade, com golos de Sporar e Vietto.
Agora, mais de quatro anos depois, Amorim foi questionado pelos jornalistas se hoje em dia é um treinador diferente face a esses tempos, já com dois títulos nacionais no palmarés.
«Há fases que eu achei que nós devíamos ter feito mais e mais rápido e outras em que sinto que ninguém imaginou estarmos no momento em que estamos. Há uma diferença enorme no treinador que era e que sou hoje. Não digo para melhor ou pior. Sou uma pessoa diferente pelas vivências», começou por explicar, em conferência de imprensa de antevisão ao próximo jogo.
A grande diferença é outra: «O que gosto de realçar é que nesse dia, o ambiente no estádio era muito diferente. Isso é a coisa que me marcou mais. Quando eu cheguei ao Sporting, a forma como os jogadores foram do balneário para o relvado… Quando me lembro de entrar no estádio, a tensão que estava foi algo que me marcou porque nunca tinha vivido uma coisa assim», diz.
«Passado este tempo, o que mudou, não interessa o treinador, o momento das equipas, foi o ambiente no estádio. Os sócios são o coração dos clubes. Entrar hoje no Estádio de Alvalade é completamente diferente. Foi algo que marcou», analisou o técnico.
O Sporting recebe o AVS pelas 20h30 deste domingo, em jogo da sexta jornada da Liga portuguesa.