Na entrada para a cerimónia dos Prémios da Liga Portugal, nesta segunda-feira, Rui Costa recordou o legado do falecido Sven-Göran Eriksson, em declarações aos jornalistas. O presidente do Benfica começou por endereçar condolências e recordar as qualidades humanas do treinador sueco.
«É um dia muito triste para todos os benfiquistas. Quero mandar um forte abraço a toda a família do Mister Eriksson. Foi um orgulho enorme termos tido um homem tão importante, tão bom, um ser humano tão bom quanto ele. Em boa hora conseguimos ainda fazer uma homenagem sentida a uma pessoa que nós sabemos que também tinha o Benfica no coração. Em nome dos benfiquistas, um abraço muito forte», disse Rui Costa.
E ainda recordou algo muito pessoal: «Ele não marcou só a história do futebol do Benfica, mas também do futebol português e internacional. É querido por todos os clubes e países onde trabalhou. Isso mostra a qualidade humana que este senhor tinha. Eu, particularmente, tenho um carinho ainda mais especial, porque foi ele que me meteu a primeira vez a titular no Benfica. Guardei todos os ensinamentos que me deu. Tenho uma ligação pessoal muito forte a ele por isso mesmo. Mas estou no mesmo patamar de todos os benfiquistas, no sentido de que, para nós, foi uma pessoa que nos marcou muito», admitiu.
Questionado sobre possíveis homenagens póstumas ao treinador sueco, Rui Costa não excluiu essa possibilidade. «Ficará sempre connosco. Conseguimos ainda fazer uma homenagem digna, mas com certeza iremos fazer mais, porque não é um só um treinador que fica na história do Benfica, mas um homem», finalizou o antigo futebolista.
Sven-Göran Eriksson morreu esta segunda-feira, aos 76 anos, após uma longa batalha contra um cancro. Nos momentos finais da sua vida, percorreu alguns dos clubes onde foi feliz com homenagens sentidas – Benfica, Liverpool ou Sampdoria são exemplos. Orientou o clube da Luz entre 1982 e 1983, numa primeira fase, e posteriormente entre 1989 e 1992.