O velocista Noah Lyles sagrou-se hoje campeão olímpico dos 100 metros em Paris2024, numa final decidida por milésimos de segundo e que recoloca os Estados Unidos no lugar mais elevado do pódio, após 20 anos.
O longo ‘jejum’ de duas décadas foi finalmente interrompido por Lyles, o campeão mundial em título, creditado em 9,79 segundos, o mesmo tempo atribuído ao jamaicano Kishane Thompson, líder mundial do ano, numa chegada não percetível a olho nu, com a diferença mínima somente visível no ‘photo-finish’.
Lyles até começou pior, mas embalou bem a partir dos 60 metros e conseguiu mesmo o ouro por na meta atirar melhor o corpo para a frente.
Após o domínio avassalador do jamaicano Usain Bolt e da surpresa que foi o italiano Marcel Jacobs, há três anos, os norte-americanos voltam, finalmente, a dominar a ‘prova rainha’ da pista no atletismo olímpico.
Fred Kerley, dos Estados Unidos, foi muito próximo terceiro, em 9,81, menos um centésimo que o sul-africano Akani Simbine, que bateu recorde nacional.
Jacobs, recordista europeu, foi quinto, em 9,85, o seu melhor do ano, cortando a meta à frente de Letsile Tebogo, do Botsuana (9,86), Kenneth Bednarek, dos Estados Unidos (9,88), e Olique Seville, da Jamaica (9,91), numa corrida de grande nível em que todos desceram dos 10 segundos.