A obra de construção de um dos troços da nova ciclovia na zona ribeirinha de Lisboa, entre Braço de Prata e Parque das Nações, arrancou esta semana e prevê-se a conclusão em setembro, anunciou a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL).
Com “uma extensão superior a um quilómetro”, o novo troço de ciclovia vai ligar as ciclovias já existentes do Parque Urbano do Oriente e da Alameda dos Oceanos, indicou a EMEL.
A intervenção está enquadrada no projeto de ciclovia da frente ribeirinha, que pretende disponibilizar “uma ligação ciclável contínua” entre Algés, no concelho vizinho de Oeiras, e a ponte ciclopedonal no rio Trancão, no Parque Tejo, que liga Lisboa a Loures.
A ponte ciclopedonal foi construída pela EMEL, num investimento de 4,2 milhões de euros, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), evento que ocorreu em agosto de 2023 em Lisboa, inclusive no Parque Tejo, zona que resultou da transformação de uma lixeira, o aterro sanitário de Beirolas, num novo parque verde na capital.
No âmbito da preparação do município para acolher a JMJ, o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), afirmou que o investimento no Parque Tejo “ficará na cidade”, até porque um dos projetos é preencher toda a zona ribeirinha de Lisboa até Algés, concelho de Oeiras, com vias pedonais e cicláveis.
Quase um ano depois da JMJ, a EMEL deu início à construção de um dos troços da ciclovia ribeirinha, entre Braço de Prata e Parque das Nações, referindo que “esta obra tem uma duração prevista de dois meses”.
Em comunicado, a empresa municipal de Lisboa sublinhou que está empenhada em ampliar a rede de ciclovias e “continua a apostar na melhoria das suas condições de utilização para que a bicicleta possa cada vez mais ser um meio de transporte na cidade”.