O aumento recorde nos casos de dengue registrados neste início de 2024 aumentou a procura e necessidade de testes diagnósticos capazes de detectar infecção pela doença. No Brasil, estão disponíveis três métodos, os de sorologia, de antígeno NS1 e os testes de RT-PCR, cada um desses possui particularidades que os tornam mais eficazes em determinadas situações.
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Testes de sorologia
Baseados na detecção de anticorpos (IgM e IgG) são o tipo mais comum. Recomenda-se que eles sejam realizados a partir do sexto dia de infecção e embora não sejam capazes de identificar os diferentes sorotipos da dengue (uma vez que os anticorpos produzidos são semelhantes) eles indicam tanto se pessoa está com o vírus no momento como se ela já teve contato com o vírus anteriormente.
Testes de antígeno NS1
Utilizado nos primeiros dias de infecção (até o quinto) esse tipo de teste permite que a doença seja diagnosticada cedo. O diagnóstico é realizado através da detecção da proteína NS1 (antígeno não estrutural 1), por isso é mais eficaz no início da doença quando o vírus está se replicando ativamente.
RT-PCR
Altamente sensível, o teste de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (RT-PCR) utiliza técnica molecular para detectar o material genético do vírus no sangue do paciente. Conseguindo, além de apontar a infecção, também dizer qual o sorotipo do vírus da dengue é o responsável. Dada a sensibilidade desse tipo de teste, sua indicação é de utilização nos primeiros dias, até cinco dias de infecção, contudo em situações de baixa carga viral ele pode ser ineficiente.
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Locais de testagem
Desde 2023, a realização de alguns exames de sangue em farmácias, como exames relacionados a dengue, foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa forma, é possível encontrar os testes rápidos para a doença (capazes de detectar os anticorpos e antígeno NS1) nesses locais. Os demais são realizados em laboratórios e unidades de saúde. Entretanto, a Anvisa lembra que, como a dengue é uma doença de notificação compulsória, mesmo os testes rápidos devem ser realizados por profissionais de saúde.
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Autor
Jornalista formado pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) em 2009, com extensão em Produção Editorial (UNESP) e Planejamento Digital (M2BR Academy).
