A Alphabet, empresa-mãe do Google, divulgou na última terça-feira (31) um relatório que revela seu desempenho financeiro no último trimestre do ano passado, período que compreende os meses de outubro a dezembro. Os números mostram que a receita da norte-americana cresceu 13% em relação ao mesmo período de 2022, saindo de US$ 76 bilhões para US$ 86 bi.
Segundo a análise, o lucro operacional registrado foi de US$ 23,7 bilhões, enquanto o lucro líquido alcançou US$ 20,7 bilhões no final de 2023, contra US$ 13,62 bilhões de 2022. Entre os serviços que pertencem ao Google e, consequentemente, à Alphabet, está o YouTube, plataforma que no 4T23 teve uma receita de US$ 9,2 bi (contra US$ 7,96 bi um ano atrás).
Os dados compartilhados pela big tech ainda trazem outros panoramas sobre o montante obtido a partir da exibição de anúncios no YouTube, que totalizou uma receita de US$ 9,2 bilhões (contra US$ 7,96 bilhões de 2022). Enquanto isso, a divisão Cloud relacionada aos serviços de armazenamento em nuvem soma US$ 9,19 bi, ou seja, um crescimento de quase US$ 2 bi.
O CEO do Google, Sundar Pichai, comentou sobre os bons resultados alcançados pela matriz no último trimestre fiscal dizendo que “Estamos satisfeitos com a força contínua na Pesquisa e a crescente contribuição do YouTube e da Nuvem. Cada um deles já está se beneficiando de nossos investimentos em IA e inovação.”.
Nos últimos meses, o Google travou uma verdadeira batalha contra bloqueadores de anúncio no YouTube, medida que pode resultar em dois benefícios para a empresa: aumento nas assinaturas do Premium, plano que oferece vários benefícios além da remoção das publicidades em vídeos, e elevação da receita devido a maior exibição de comerciais.
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