AMD acredita que processadores esquentarão cada vez mais no futuro; entenda

A AMD possui alguns dos processadores mais eficientes do mercado, contudo, em uma entrevista feita pelo site QuasarZone na sexta-feira (27), um executivo da fabricante sugeriu que a temperatura dos chips poderá aumentar gradativamente no futuro.

Ao ser questionado possíveis medidas para reduzir a temperatura dos processadores Ryzen 7000, que podem alcançar 95º C, David McAfee, vice-presidente da AMD, nota que a densidade de transistores de seus chips está cada vez maior, e embora isso garanta maior desempenho e eficiência de energia, também pode agravar a geração de calor.

Conforme novas tecnologias de fabricação de processadores entram em cena, a densidade de transistores aumenta, chegando em bilhões de unidades em uma CPU para PC. Quanto mais transistores “espremidos” em um espaço menor, melhor é a capacidade de processamento de um hardware e, proporcionalmente, maior é seu potencial de gerar calor.

A evolução da densidade de transistores é rápida. Em 2017, com o lançamento da primeira geração de processadores Ryzen com arquitetura Zen 1, os dies de CPU mediam 212 mm² e tinham cerca de apenas 4,8 bilhões de transistores. Hoje, com a Zen 4, os dies de CPU medem apenas 71 mm² e abrigam em torno de 6,6 bilhões de transistores.

No futuro, à medida que processos mais avançados forem usados, acredito que o atual status de alta densidade térmica será mantido ou intensificado. Portanto, será importante encontrar uma maneira eficaz de eliminar a geração de calor de desses chiplets de alta densidade.

Além disso, se você olhar para um processador com TDP 65 W, ele tem uma relação de desempenho muito boa. Acho que é um fator importante a ser considerado ao planejar um roteiro futuro para que possamos ter um bom equilíbrio entre geração de calor e TDP.

David McAfee
Vice-Presidente da AMD


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McAfee comentou também sobre a competitividade dos processadores da AMD, baseados em x86, com a arquitetura Arm, que ganha cada vez mais espaço no segmento de notebooks. O executivo adota um tom mais cauteloso que Pat Gelsinger, CEO da Intel, que afirma não ver grande ameaça na tecnologia rival utilizada pela Apple, Qualcomm e outras.

Acho que a [Arm] nunca pode ser ignorada, especialmente no campo dos notebooks. Mas acho que nossa vantagem no campo é a compatibilidade, o suporte legado. Na verdade, se você olhar para os produtos baseados em Arm, eles farão um trabalho muito bom para obter o mesmo nível de desempenho que os processadores x86, especialmente no Windows.

No final das contas, os consumidores não escolhem produtos com base em ‘Ei, este processador é x86 ou ARM’. Em vez disso, consideram a compatibilidade, duração da bateria e recursos. Não importa em qual processador ele é baseado. Em outras palavras, acho que é importante manter um lado sob controle, focar mais no que somos bons e solidificar nossa liderança no setor com nossa posição atual.

David McAfee
Vice-Presidente da AMD

A AMD apresentou a linha de processadores Ryzen 7040U “Phoenix” como sua resposta para os chips eficientes da Apple — baseados em arquitetura Arm — com foco em notebooks ultrafinos com baixo consumo de energia, mas que também são utilizados por computadores em miniatura de fabricantes parceiras.

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