O Prémio Nobel da Economia foi atribuído, esta segunda-feira, à norte-americana Claudia Goldin, da Harvard University, «por ter contribuído para a compreensão dos resultados das mulheres no mercado de trabalho», de acordo com o anúncio feito esta segunda-feira, pelo secretário-geral da Real Academia Sueca de Ciências, Hans Ellegren, em Estocolmo.
Segundo a academia, Goldin ofereceu o primeiro retrato sobre os rendimentos das mulheres e a sua participação no mercado de trabalho ao longo dos séculos. A pesquisa da historiadora económica revelou as principais causas da diferença de rendimentos entre sexos, relacionadas com a educação e as oportunidades de carreira, assim como o importante papel do acesso a contracetivos.
«Compreender o papel da mulher no mercado de trabalho é importante para a sociedade. Graças à pesquisa pioneira de Claudia, sabemos agora muito mais sobre os fatores subjacentes e sobre quais barreiras precisamos de nos debruçar no futuro», declarou o presidente do comité do Nobel para o prémio em Ciências Económicas, Jakob Svensson.
A vencedora do Nobel deste ano é a terceira mulher a ser galardoada dos 93 laureados em economia.
O prémio de economia foi criado em 1968 pelo banco central da Suécia, é formalmente conhecido como o Prémio do Banco da Suécia em Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel e é o último Nobel a ser conhecido, depois do anúncio dos vencedores nas categorias de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz.
Os Prémios Nobel representam um prémio em dinheiro de 11 milhões de coroas suecas (um milhão de dólares).
Os vencedores recebem também uma medalha de ouro de 18 quilates e um diploma nas cerimónias de entrega dos prémios, em dezembro, em Oslo e Estocolmo.