A SAD do Sporting registou um aumento dos gastos com o pessoal em quase 10 milhões de euros na época 2022/23, comparativamente com o período homólogo anterior.
Ao todo, esta rubrica teve um custo de 76,457 milhões de euros face aos €67,087M verificados em 2021/22.
Para este aumento contribuiu sobretudo o crescimento das remunerações do pessoal (jogadores, treinadores e estrutura), que passou dos 47,903 milhões de euros (89 jogadores sob contrato) para os €57,349M em 2022/23, com 84 (menos cinco) jogadores sob contrato.
No entanto é preciso recordar que o atual plantel de Ruben Amorim tem maior valor de sempre: 99,1 milhões de euros. O que resulta, segundo o Relatório e Contas, «do maior investimento de sempre com as compras efectuadas no final da época de 2021/2022 e do mercado de transferências de 2022/2023».
Recorde-se que em 2021/22 já se tinha iniciado uma inversão da tendência de descida de gastos com pessoal iniciada em 2018/19. Refira-se que desde 2017/18 (€73,864M), o último ano da presidência de Bruno de Carvalho, que os gastos com pessoal não eram tão elevados.
No entanto, à data, os rendimentos e ganhos operacionais sem transações de jogadores eram substancialmente mais reduzidos – €91.741M face a €125.136M – bem como o volume de negócios, que atingiu agora um recorde de 222 milhões de euros comparativamente com os €126M em 2017/18.