Emerson Leão opina sobre o futebol brasileiro. Foto: Reprodução
Emerson Leão não é favorável a um treinador estrangeiro assumir o comando da seleção brasileira. Em opinião ao ge, o ex-goleiro argumentou que não é necessário “apelar” para um técnico de outra nacionalidade para resolver os problemas atuais da equipe.
“Não concordo com o técnico estrangeiro na seleção brasileira. Para mim, isso é o fim, a falência. Essa é a minha opinião”, destacou o ex-goleiro, em declaração ao ge.
Depois da saída de Tite, que deixou o cargo após a Copa do Mundo de 2022, a CBF priorizou Carlo Ancelotti, mas o italiano renovou com o Real Madrid e frustrou os planos. Abel Ferreira, do Palmeiras, e Jorge Jesus, ex-Flamengo, são outros nomes que foram especulados, porém não houve negociações.
Seleção brasileira em baixa
Ramon Menezes e Fernando Diniz foram os interinos ao longo de 2023 e não tiveram sucesso no cargo. Logo em seguida, Dorival Júnior assumiu no começo de 2024 e começou bem, mas não fez uma boa Copa América e hoje já sofre pressão.
O Brasil certamente estará na próxima edição de Copa do Mundo, pois os seis primeiros se classificam e o sétimo das Eliminatórias ainda disputa uma repescagem. No entanto, o maior problema é o desempenho do time.
Vinícius Júnior, Rodrygo e Raphinha, que brilham em Real Madrid e Barcelona, não conseguem ter o mesmo nível de atuação com a ‘amarelinha’. O sistema de jogo da seleção é considerado muito falho e a expectativa fica por conta da volta de Neymar, que pode contribuir com a evolução dos outros jogadores.
Leão fala sobre técnicos estrangeiros no Brasil
Abel Ferreira no Palmeiras, Juan Pablo Vojvoda no Fortaleza, Ramón Díaz no Fortaleza e Pedro Caixinha no Santos são apenas alguns exemplos da “onda” que tomou conta do futebol brasileiro.
O ex-goleiro deixou claro que não é contra, mas ponderou a quantidade de profissionais de fora no cenário nacional atual.
“Eu acho que o Brasil está precisando repensar tudo isso novamente. Não, não sou (contra estrangeiros). Uma quantidade não significa qualidade. Por exemplo, a quantidade de técnicos que tem aqui é um absurdo”, declarou ele.
