Fernando Diniz aponta clube com menos poder que Flamengo e Palmeiras: “Não tem dinheiro”

Fernando Diniz, em passagem pela seleção (Reprodução)

Fernando Diniz, em passagem pela seleção (Reprodução)

Fernando Diniz admite que manter uma regularidade no Fluminense é bastante complicado. Vivendo o auge da carreira à frente do Tricolor das Laranjeiras, o treinador sinalizou uma situação difícil em substituir eventuais saídas. Isso porque, ao contrário do poder financeiro de Palmeiras e Flamengo, não existem grandes recursos para contratações, algo que, em alguns casos, não é compreendido pelos torcedores.

“As pessoas querem que você reproduza isso (sucesso) o tempo todo. O Fluminense tem muito menos chances de reproduzir que o Flamengo e o Palmeiras.”, disse Diniz, em entrevista ao Charla Podcast.

“Você não supre o André. Tem que contratar outro. Vai trazer quem do mesmo nível? Se perder o Arias vai contratar quem? Não tem dinheiro para contratar.”, acrescentou.

Elenco do Fluminense

Na sequência, Diniz negou que tenha montado um elenco repleto de medalhões no Fluminense. Recordando uma aposta em Douglas Costa, o ex-técnico do clube vê uma falácia sendo compartilhada em relação ao assunto.

“Outra falácia isso Os jogadores mais experientes do Fluminense não fui eu que contratei. O único jogador que veio para o Fluminense, mas para se apostar com um salário baixo, foi o Douglas Costa. O resto que ficou velho foi os caras que ficou lá. Veio o Douglas Costa e o Renato Augusto era consenso.”

“Não tem nenhum problema. Os caras ganharam tudo. O Douglas Costa foi um errado que poderia ter dado certo.”, afirmou.

Fernando Diniz valoriza título do Fluminense

Em 2023, o Fluminense alcançou o título mais importante de sua história. Levando em conta que o Tricolor não possui o modelo SAF e está distante do patamar de Flamengo e Palmeiras, a conquista da Libertadores, segundo Diniz, teve um aspecto ainda mais histórico.

“A gente ganhou a Libertadores, um evento descomunal para o Fluminense. Era a 11ª folha (no Brasil). Não é igual ganhar com o Fluminense e ganhar com o Palmeiras, Flamengo ou Botafogo. Precisava ter muito mais união. Não foi com ajuda (de patrocinador). Em 2008 tinha um poder econômico da Unimed que contratavam os ‘melhores’ daquele momento.”, externou.

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