Candidatos não eleitos podem assumir se o titular se afastar; Joice Hasselmann e ex-ator da Globo ficaram como suplentes
Sérgio Lima/Poder360 – 20.ago.2018
No 1º turno das eleições municipais de domingo (6.out.2024), foram disputadas 58.444 vagas de vereadores. Entretanto, um candidato não eleito ainda pode assumir o cargo de vereador como suplente.
Um suplente é um substituto que assume o cargo de vereador quando um dos titulares se afasta por motivos como licença, renúncia ou falecimento. Além disso, o suplente pode ocupar a cadeira se o titular decidir deixá-la para concorrer a outro cargo.
Segundo a lei eleitoral brasileira, os demais candidatos permanecem como suplentes, mesmo depois de serem derrotados.
O suplente é definido segundo a votação do partido ou coligação a que pertence, e sua posição na lista de suplência é determinada pela quantidade de votos que recebeu nas eleições.
A única exceção para o Legislativo é no caso dos senadores, em que os candidatos a suplente disputam na mesma chapa que o titular.
As vagas de suplentes são do partido, não dos candidatos. Se um candidato trocar de partido ou for expulso, a vaga de suplente será destinada ao próximo mais votado que estiver na fila de espera dessa legenda.
O suplente não recebe salário, mas deve permanecer disponível durante todo o mandato. Caso o titular deixe o cargo, ele receberá a remuneração.
SUPLENTES FAMOSOS
A ex-deputada federal Joice Hasselmann recebeu 1.673 votos na disputa pela Câmara Municipal de São Paulo. Candidata pelo Podemos, Joice não conseguiu se eleger. O resultado representa uma queda significativa em relação ao pleito de 2018, quando foi a mulher mais votada da história da Câmara dos Deputados. À época, filiada ao antigo PSL (agora União Brasil), teve 1,07 milhão de votos.
Na cidade de São Paulo, foram eleitos 55 vereadores.
Outro famoso que não conseguiu se eleger foi Sergio Hondjakoff, conhecido por interpretar o personagem Cabeção em “Malhação”, da TV Globo, no ano 2000. Filiado ao Podemos, Hondjakoff obteve 456 votos na disputa pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
